sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Qual é a definição do Amor?

No dicionário, encontram-se inúmeras definições para esta palavra, chamada amor. Contudo, definir o sentimento amor é bem mais complicado. Leia o texto a seguir, e fique com mais dúvidas ainda sobre o assunto.

"O amor é paciente, é benigno, o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz incovenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal, não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade, tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba."

Este texto foi retirado da Bíblia, em I Coríntios, capítulo 13. Aí está a mais bela e clara definição do Amor, superando qualquer outro texto dos melhores poetas dos quais o mundo já teve. Entretanto, o amor é uma palavra e um sentimento flexível, podendo ter vários significados. Depende do ponto de vista de quem o observa.

Em meio aos seus vários significados, o amor nos dar a oportunidade de provarmos que, de fato, amamos. Padre Fábio de Melo dizia que uma boa maneira de saber se amamos realmente uma pessoa, é quando continuamos a doar-nos a ela, mesmo quando esta não tem serventia para nós; como, por exemplo, um parente, que fica tetraplégico, mas que mesmo assim recebe o nosso carinho.

O maior equívoco do homem é confundir o amor com a paixão. A paixão é algo passageiro. Mesmo que sintamos aquele arrepio quando vemos aquela pessoa, mesmo que nos encantemos com sua personalidade e carreira, isto, provavelmente, é apenas paixão. O amor, como descreve a Bíblia, jamais acaba. Deste trecho, podemos partir para outra discussão: o amor é mesmo infinito? E nos casamentos que foram desfeitos, nunca houve amor? Podemos dizer: "a bíblia está certa, mas nem de amor sobrevive um casamento". Então, estaríamos contrariando as escrituras sagradas, pois nela afirma-se que "o amor tudo suporta"; portanto, o que mais, além deste sentimento, poderia derrubar uma relação?

Para alguns, o amor de fato jamais acabará; para outros, ele é finito; para mais outros, ele sequer existe. Creio eu que, em meio a esta discussão, podemos sim, ter uma certeza: a do amor de Deus, pois este sim jamais perecerá em nossos espíritos. Apenas o amor Dele é infinito e perfeito. Quanto a nós, seres falíveis, apenas imitamos o sentimento mais nobre que o criador nos deixou.

E você, já encontrou o seu amor?

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Pontos de equilíbrio

Aprendemos desde criança que não devemos mentir. Em casa, na escola, na igreja; a lição é sempre a mesma: não mentir. Nos Dez Mandamentos, da Bíblia, a mentira é falso testemunho. "Não levantarás falso testemunho contra teu próximo". Entretando, atire a primeira pedra quem nunca mentiu; ou melhor: atire a primeira pedra aquele que não diz sempre uma "mentirinha".

Não faço apologia à mentira, tampouco defendo a tese de que elas melhoram o mundo. Não refiro-me àquelas mentiras que prejudicam os outros, mas sim às pequenas mentiras. Elas são o ponto de equilíbrio do mundo. Não dá pra ser super-sincero e dizer sempre a verdade, afinal, certas verdades parecem grosseiras, e podem causar desordem ou brigas. Já imaginou uma mulher dizer: - "Estou muito gorda, né?" Dificilmente alguém responderá na bucha que tá: "- Que naaaaaada! É impressão".

É uma mentira. Mas uma mentirinha necessária. Se falar a verdade pode rolar discussão, causando um desequilíbrio.

- Você está demorando a comer. A comida está muito ruim, não é?
O pior é que tá ruim mesmo. Mas não dá pra falar a verdade quando se é convidado para almoçar na casa de alguém. A solução é mentir.
- Nããããããooo. Está uma delícia. É que ultimamente estou sem apetite pra tudo. Até tomando remédio, uma vitamina, eu estou.

O problema da mentira é que quando se conta uma é preciso dizer outras para justificar a primeira. A gordinha sempre vai te procurar para saber se continua gordinha. E será preciso mentir de novo. Pior é a comida: a pessoa que te convidou vai preparar o mesmo prato para o próximo almoço.

Este é o preço que pagamos pelo equilíbrio que a mentirinha proporciona.

sábado, 13 de setembro de 2008

Leia se quiser

Se não quiser, apóio a decisão.

Passei algum tempo escolhendo o nome deste Blog. Todas as vezes que digitava algum endereço aparecia em letras vermelhas (em um daqueles passos de criação do blog) “esse endereço de blog não está disponível”. Entretanto, até me arrependeria se outro tivesse dado certo, e só depois a idéia do leia-se-quiser viesse à minha mente.

Este será um blog com inspirações no parnasianismo (que pretensão a minha), que pregava a “arte pela arte”. Como o blog está longe (e muito longe) de ser uma obra de arte aqui será a “escrita pela escrita”.

Pensei em nomes que fossem relacionados ao que estará em pauta nos posts. Contudo, é impossível escolher apenas um nome para os inúmeros assuntos que vou me meter a opinar. E, como sei que não sou nenhum bom escritor, entenderei se não estiver afim de ler. Portanto, leia se quiser.